O mercado da Capital pode estar vivendo o renascimento da quitinete. Sucesso na década de 1970, esse tipo de unidade ficou relegada a um plano quase inexistente nos anos seguintes. Com a mudança de cenário e a necessidade de o mercado oferecer opções a um novo perfil de consumidor, esse tipo de imóvel voltou com força total.
Segundo o Secovi-SP, de janeiro a agosto deste ano, houve um aumento de 281% nas vendas de apartamentos de um dormitório. Chamado de apartamento compacto, esse tipo de imóvel tem, em média de 36 a 40 m2, e são destinados principalmente à locação. Ou seja, são adquiridos notadamente por investidores, que os destinam à renda, que pode chegar a R$ 3 mil por mês.
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Mas o perfil do imóvel também mudou. Se antes, no passado, eram unidades mais baratas, hoje, mesmo com o preço em queda, um apartamento de 36 metros quadrados, por exemplo, com cozinha, área de serviço, varanda, sala de estar, jantar, banheiro e quarto, pode custar R$ 400 mil, ou R$ 11 mil o metro quadrado.
Como são erguidos em áreas centrais, têm um custo maior e o tamanho é definido exatamente para aproveitar o máximo o potencial construtivo de um terreno. Público existe e o sucesso de vendas é imediato. Em uma cidade que está a espera de mudanças em seu Plano Diretor, essa é uma opção viável e inteligente.
O mercado imobiliário da Capital está presenciando o renascimento da quitinete, com um aumento significativo nas vendas de apartamentos compactos de um dormitório. Esses imóveis, com cerca de 36 a 40 m2, são direcionados principalmente para locação, sendo adquiridos por investidores. Mesmo com preços em queda, apartamentos compactos podem custar até R$ 400 mil, evidenciando a mudança no perfil e na valorização desse tipo de imóvel. A demanda é alta, refletindo a busca por opções inteligentes num mercado imobiliário em constante evolução.