"Moro em Jaçanã, se eu perder esse trem que sai agora às 11 horas, só amanhã de manhã". Com certeza, Adoniran Barbosa, quando criou esses versos para a música "Trem das 11", não imaginou que estava incluindo um bairro no imaginário popular brasileiro. Ainda hoje, a música é uma das mais tocada da história e, reza a lenda, não havia trem às 11 horas para o
Jaçanã. Licença poética.
Mas o bairro, que é, sim, bonito, tem seus encantos e o mercado imobiliário vem notando isso há anos. Muitos lançamentos foram feitos nas últimas décadas, transformando o bairro, que só tinha casas, em uma região bem vertical, com prédios de diversos nichos e gostos.
Segundo o
Portal ZN Imóvel, o bairro não está entre os dez mais procurados para compra de unidade, mas está bem posicionado. Em junho, no site, havia um total de 153
apartamentos à venda no Jaçanã e mais 162 casas (nesse quesito, o bairro foi o sexto com mais ofertas). No total, essas unidades tiveram mais de 9 mil visitas no site. Claro, que ainda longe de bairros como
Santana e
Imóveis no Lauzane Paulista"> Lauzane Paulista, campeões nesse quesito no mês. Mas aí é que a coisa pode mudar de figura para o lado bom.
Com a inauguração da estação Parada Inglesa, em 1998, e a proximidade do bairro com a Rodovia Fernão Dias, o acesso ao Jaçanã tem ficado cada vez mais fácil, o que provoca o interesse do mercado e a vontade de moradores de ficar ou mudar para lá.
Ainda, de acordo com o site, o metro quadrado no bairro, em média, é de R$ 4,4 mil para apartamentos com uma vaga (muito abaixo de Santana, que gira em torno de R$ 6,6 mil). Além disso, conta com terrenos e casas antigas que podem servir para futuros lançamentos. Ou seja, o potencial é grande e ninguém vai querer perder esse trem. Nem "amanhã de manhã". O mercado com certeza não!
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