Mercado imobiliário
13.mar.2016

Devolução de imóveis cresce

Momento da economia é ruim, mas há espaço para conversa
Em 2015 não foi só o número de lançamentos ou vendas que tiveram queda. Outro dado negativo veio ao noticiário recentemente. Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o total de imóveis devolvidos e contratos rescindidos teve alta de 10% em relação a 2014. Mas nem tudo é negativo.

Apesar dos números ruins, agentes do mercado ouvidos pelo Portal SP Imóvel acreditam que poderia ter sido pior. Segundo eles, o momento é de retração, de economia em baixa, mas a devolução e a quebra de um contrato são consideradas a última opção, extrema. Para os corretores ouvidos, há um espaço para negociação de dívida que não existia antes.

Na mesma proporção em que quem tem condições consegue negócios melhores na compra ou locação ou na renegociação de contratos já vigentes, as imobiliárias, incorporadoras, construtoras e até mesmo proprietários estão abertos a propostas. Até o lado mais delicado e exigente da moeda, os bancos, também preferem a conversa.

Um novo trato é bem melhor que um distrato, segundo os agentes ouvidos. O distrato nunca é bom para todos os lados, pois perde o comprador, que geralmente perde grande parte do que pagou. Perde o vendedor, que não volta à estaca zero da venda. Por fim, perde a instituição financeira, com custas pagas e valores que não receberá mais.

Assim os números não foram interessantes mesmo (49.955 mil contratos de compra de imóvel cancelados Brasil, contra 45 mil em 2014), mas poderia até ser pior. Enfim, olhando o copo meio cheio, a economia não está boa, o mercado não está com números interessantes, mas o Brasil já passou por crises piores e sempre renasceu revigorado. Não será diferente agora


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Forte:
ZN Imóvel
O Portal de Imóvel da Zona Norte de São Paulo
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