Se a crise está se apertando, o negócio é procurar alternativas. Pelo menos é o que apontam agentes que atuam na região da
Brasilândia. Lá, segundo corretores, não é difícil ver o "copo meio cheio". O preço do metro quadrado, segundo o
Portal ZN Imóvel, varia entre R$ 4,8 mil e R$ 6,6 mil, média de 5,1 mil.
O bairro que, há alguns anos, era eminentemente povoado por uma população de classe C e/ou mais baixa, começa a ver crescer o número de habitantes de classe B. Muito, claro, pelo próprio crescimento da população que já morava por lá, que foi evoluindo profissionalmente, mas o próprio progresso do bairro, com importantes
lançamentos e o surgimento de opções de comércio e serviços, fez com que houvesse o aumento de interesse do mercado e do público.
Mais interessante ver um dado da região. Segundo a Secretaria da Habitação do Município, a
Brasilândia é o bairro na zona norte com maior número de pessoas donas do próprio imóvel, perto de 78%, de acordo com dados de 2008. Saliente-se que a média da cidade é de pouco mais de 67%.
A futura estação e as melhorias dos transportes públicos e da infraestrutura local devem fazer com que isso aumente ainda mais. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do bairro é de 0,769, considerado média, mas apenas o 84º da cidade.
Corretores que atuam no bairro dizem que imóveis para venda não costumam ficar muito tempo parados nas
imobiliárias, bem como unidades para locação. O mercado, de modo geral, precisa entender que há opções, basta virar o olhar e procurar alternativas. Bem mais baratas e interessantes que outras, como a Brasilândia.
< Post Anterior
Quando pedir a portabilidade do crédito imobiliário?
Próximo Post >
Crédito imobiliário soma R$ 3,9 bilhões